Clara Lima é a mais nova participação confirmada no “O Retorno do Boom Bap”. A rapper mineira foi anunciada no aguardado disco do conjunto Haikaiss nesta quarta-feira (26), através do perfil de Spinardi no Instagram.
“É com imenso prazer que tenho a honra de divulgar que minha irmã, Clara Lima, está confirmada e com vozes já gravadas. Uma monstra das rimas, referência demais. Clara é muito cabulosa!”, disse o Spinardi, que prometeu ainda anunciar mais um MC de peso na faixa.
Essa será a primeira colaboração da artista com o grupo paulista, que conta ainda com Pedro Qualy e SPVIC. O disco está previsto para ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano e até o momento, tem Clara Lima e os manos do VIRALATAZ confirmados.
O álbum “O Retorno do Boom Bap”, que tem o objetivo de resgatar as origens do grupo, vem rodeado de expectativas do público. A única faixa, que leva o mesmo nome do projeto, divulgada até o momento já acumula mais de meio milhão de visualizações no videoclipe no YouTube.
Sobre Clara Lima
Nascida e criada na Zona Norte de Belo Horizonte (MG), Clara Lima iniciou sua trajetória nas batalhas de rima da capital mineira, sendo a primeira mulher a representar Minas no Duelo Nacional de MC’s. A rapper, que também já fez parte do conjunto DV Tribo, ao lado de nomes como Djonga, FBC e Hot & Oreia, já lançou os EPs Transgressão (2013), Só Sei Falar de Amor (2021) e Som Que Vem da Alma (2022), e o álbum Selfie (2019). Em 2022, a cantora se tornou apresentadora do programa “Resenha & Brasa” no YouTube, unindo churrasco e entrevistas. Já em 2023, a rapper retorna às origens com sua característica marcante – o papo reto – no álbum Além junto com Rizzi Get Busy.
Em “O Retorno do Boom Bap”, o Haikaiss procura resgatar o valor das manifestações urbanas e do movimento hip-hop clássico. Inclusive, a letra de “O Retorno do Boom Bap” fala “rap de verdade, rap sem vaidade e rap sem massagem”.
Na faixa, os artistas revisitam suas raízes no boom bap a partir de um som agressivo e sem refrão. Pedro Qualy, Spinardi e Spvic narram a realidade ao explorar rimas mais combativas e diretas recheadas de referências e trocadilhos.
“Essa é pra tenente Pamela / Que se depender de mim você vai ter que usar câmera / Vida não é doce igual tâmara / Não vai poder mais fazer seu porta mala de câmara / WHOAA! / Mc que o verso ecoa / Fã de rap há 20 anos, não enjoa”.
diz um dos trechos da faixa de estreia.
Sem desmerecer outras vertentes do rap ou alimentar tretas e rivalidades, ao longo da track, é possível ver que o Haikaiss busca exaltar a própria caminhada e o retorno do boom bap à sua sonoridade. Além disso, a faixa traz menções a alguns dos nomes do hip-hop como Kamau, Doctors MC’s e Wu-Tang Clan, reverenciando quem os inspirou.
Confira também o primeiro clipe de “O Retorno do Boom Bap”
A faixa “O Retorno do Boom Bap” ainda ganhou videoclipe. O audiovisual explora as mais diversas expressões do hip-hop, como a dança e o grafite.
A produção do clipe é ambientada em um espaço com vagões abandonados, passando ao público toda a essência da estética do hip-hop proposta no conceito da faixa. Entre os versos rimados pelo Haikaiss, as cenas mostram Renanted, Jurandir, Bboy e Pelezinho – referências no gênero no Brasil. Os dançarinos aparecem praticando o popping, dança urbana criada em 1970 que compõe a cultura do hip-hop, reforçando a ideia de reconexão com as raízes do rap como um todo.
A primeira faixa do aguardado álbum do Haikaiss chega nesta sexta-feira (17) através das principais plataformas de áudio. E o Rap Dab tomou a dianteira desse trem para trazer em primeira mão detalhes sobre o “O Retorno do Boom Bap”. O som que abre os trabalhos carrega o nome do disco que, antes mesmo de chegar, já causou agitação nas redes sociais, exatamente por conta do nome.
Pedro Qualy, Spinardi e Spvic deixam claro que “O Retorno do Boom Bap” vem para enaltecer o estilo, além de resgatar as raízes do grupo. Em outubro de 1993, o KRS ONE lançou o disco “Return of the Boombap”. O sucesso do disco foi tanto que chegou às paradas da Billboard, sendo uma das maiores referências da história do rap no mundo até hoje.
“Estamos há trinta anos exatos do lançamento do ‘Return of the Boombap’. Esse é o real motivo”, afirma Pedro Qualy.
Spinardi reitera que o Haikaiss já tinha a intenção de resgatar a era de ouro do próprio grupo. Então, com o amadurecimento de todo contorno do projeto, o disco – e sua primeira faixa – passam por uma reformulação de nome. De forma que, “O Retorno do Boom Bap” entra no lugar de “Golden Era”, título que havia sido pensado num primeiro momento.
“Nós resolvemos lançar esse álbum também porque a gente já tinha um projeto de resgatar a era de ouro do Haikaiss. Então, o objetivo é resgatar essa referência à história do Haikaiss, que a maioria das pessoas conhece também como a nossa era do boom bap. A intenção surgiu a partir daí, porque o Haikaiss ficou conhecido nessa época do boom bap”, relembra Spinardi.
A faixa “O Retorno do Boom Bap” também trará um audiovisual para marcar ainda mais todo o conceito proposto pelo Haikaiss. “Esse single/álbum simboliza não só meu retorno ao boom bap, como o retorno ao hip hop. A valorização do DJ, grafitti e break, essa é a meta”, reforça Qualy.
O próximo show do Haikaiss acontece neste sábado (18), no Nakka Club, em São Paulo. O grupo ainda está confirmado para a Virada Cultural de São Paulo, dia 27 de maio. Aliás, sobre a performance dos shows, Qualy frisa que não é de hoje a atenção do grupo para levar o melhor aos fãs. “Tem um bom tempo já que o Haikaiss traz uma estética nova pro show, estávamos nos preparando pra esse momento. Nosso show será um espetáculo do hip hop”, avisa.
Outro spoiler do que está por vir tem a ver com as participações em “O Retorno do Boom Bap”. Além dos solos, como o caso da faixa que abre os trabalhos do disco, o trio convidou artistas – ainda mantidos em sigilo – que prometem agregar demais ao disco.
“A gente está trazendo vários nomes fortes do boombap, assim como uma galera do underground do boom bap, que manteve viva essa parada durante todo esse tempo em que o boom bap deixou de ser uma prioridade. Esse é um resgate do boom bap, mas é um resgatar inovando. É um boom bap que a gente tá trazendo todas as vertentes possíveis, explorando tudo que o boom bap pode oferecer de melhor pra nós. Vai ter todo o estilo de boom bap, do mais sujo ao mais dançante, e por aí vai”, finaliza Spinardi.
Confira abaixo o bate-papo completo do Rap Dab com Pedro Qualy, Spinardi e Spvic do Haikaiss.
Crédito: Vitor Mezzacapa
Por que este primeiro single para abrir os trabalhos de “O Retorno do Boom Bap?
Pedro Qualy: Mano, olha essa batida, como que não usa de primeira? Essa batida é bem abrangente no sentido da dança também, cobre vários estilos e é uma letra bem forte, certamente ela nasceu para ser o primeiro single.
Algumas pessoas meio que confundiram o retorno do Haikaiss para o boom bap, como se o boom bap, digamos, não estivesse mais vivo no geral. Como está sendo isso?
Pedro Qualy: Gerou a famosa “faísca”. Bora dialogar, galera! Nosso álbum é uma referência e reverência ao disco “Return of The Boombap”, do KRS ONE.
Spinardi: Eu particularmente gosto desse tipo de debate, de visão e de opiniões, porque mostra que os fãs estão acreditando e veem potencial no projeto. Então, eu acho interessante e muito legal esse debate interno, porque mostra que está todo mundo antenado e querendo mesmo opinar e estar em cima desse assunto. Eu acho o diálogo importantíssimo. E como sempre venho dizendo, o mais importante de tudo é que se a gente não mudou o nome do álbum até agora, é porque realmente tem algo significativo ao ponto de a gente não ter mudado, sendo que a gente já tá vendo que está tendo uma polêmica e um debate enorme em cima disso.
Como vocês avaliam o momento atual do rap nacional?
Pedro Qualy: Cara, rap é o nome do momento, molecada consumindo forte, mercado aquecidíssimo.
Spvic: Eu particularmente considero como um auge, é um momento em que tem muitos artistas e que a nova geração da cena está numa ascensão maravilhosa. Eu vejo que em 2023 a cena ficou realmente mais plural, porque em 2022 acabou sendo uma coisa muito focada no trap, e em 2023 está dando uma variada. Tiveram outros artistas também falando dessa vontade de trabalhar com o boom bap esse ano, fazendo esse resgate da época que foi 2013, 2014 e 2015, quando tava todo mundo fazendo boom bap. Eu particularmente avalio esse momento do rap nacional como o melhor momento, graças a Deus.
Spinardi: Eu avalio o atual momento do rap como de enorme ascensão, e nada melhor do que a gente lançar “O Retorno do Boom Bap” nesse momento. Porém, eu acho que muita coisa foi perdida no meio do caminho e que deve ser resgatada, e que no caso vai ser resgatada também nesse álbum. A importância de dar voz pra rapaziada do underground, pra rapaziada que tá se matando e não tem incentivo e nem condições de poder estar mostrando seu trabalho pro povo. Muita gente começou a escutar rap dos anos 2000 e de 2010 pra frente, então não sabem a importância do DJ, do grafiteiro, dos b-boys e das b-girls. E é isso que a gente tá querendo passar nesse álbum também, como se ele fosse um pouco educativo, e é exatamente em cima disso que a gente está trabalhando.
Que artistas do boom bap que vocês acreditam que vão dar o nome em 2023?
Pedro Qualy: Os que forem reais.
Spvic: Pelo que eu percebo, os artistas conseguem fazer dentro de um álbum todos os estilos, não fica uma coisa tão segmentada, do artista fazer um disco inteiro de boom bap, como por exemplo o último álbum do Kendrick Lamar. Eu acredito que o Joey Badass vai continuar dando essa instigada no boom bap, acho também que o Domo Genesis, Moka Only. Então, tem artistas que vão trabalhar isso – que nem sempre trabalharam, mas acho que não é algo tão segmentado. O boom bap, realmente, sempre esteve presente.
O Haikaissacaba de lançar “INTIMIDA” pelas principais plataformas de áudio e YouTube. O single que chega pela Som Livre é uma colaboração com a UCLÃ, explorando uma musicalidade mais voltada para o trap. E também o último som antes da mixtape do Haikaiss, prevista para setembro.
Na faixa, os artistas rimam sobre a presença que eles exercem em seus shows e o quanto eles intimidam ao entoarem seus sons. Enquanto a voz de Pedro Qualy toma conta do refrão, Duzz, Sobs e Sueth entram em sequência, trazendo rimas e punchlines bem trabalhadas que se encaixam perfeitamente na produção. Spvic e Spinardi finalizam com um flow único, já conhecido pelos fãs do Haikaiss.
“INTIMIDA” vem na sequência dos lançamentos “Tudo a Ver” e “Tamo Gigante” – colaborações com Kawe e Major RD, respectivamente. A música traz uma vibe diferente,com uma produção moderna e descontraída do beatmaker Caio Passos, um dos mais promissores da cena de trap que já trabalhou ao lado de nomes como MC Hariel, MC Pedrinho e Kayblack.
Haikaiss e Kawe se unem no lançamento “Tudo a Ver’, confira!
Já entrando no mood do dia dos namorados, os fãs românticos e apaixonados do Haikaiss acabam de ganhar uma trilha sonora para a data! Dando sequência ao seus lançamentos no ano, o grupo de rap formado por Pedro Qualy, Spinardi e Spvic apresenta nesta sexta-feira (10) a inédita “Tudo a Ver”, uma love-song envolvente em um feat com Kawe.
A faixa, que sai pela Som Livre, conta também com um videoclipe leve e bem humorado, gravado em uma lanchonete com a estética inspirada nos anos 50 – assista no final do artigo.
Com direção assinada por Gabriel Brasil, a produção audiovisual traz uma pegada vintage, na qual Pedro Qualy, Spinardi, Spvic e Kawe podem ser vistos como atendentes de um clássico restaurante da década de 50, com direito a piso xadrez, máquinas de doces e outros aparatos característicos da época. No entanto, eles se apaixonam pelas meninas que aparecem por lá, chegando até a ficar “hipnotizados” de amor.
Com uma vibe alto-astral e romântica, a track fala sobre a conexão de um casal, que tem uma dinâmica afetiva na qual reinam o companheirismo, cumplicidade e parceria. A letra exalta todos os atributos positivos da relação e de como eles combinam em todos os aspectos, tanto que quando estão juntos, entre conversas e taças de champagne, não veem o tempo passar.
Em versos como “Dá pra ver que nós combina de prima só pelo seu Jordan / Cheguei pra falar tu era minha fã / Não vai me soltar até de manhã / E nada vai cortar nossa onda’’, os artistas reforçam a paixão presente na rotina do casal.
Com sonoridade diferente de seu lançamento mais recente, o trap “Tamo Gigante”, a nova faixa reforça a versatilidade do Haikaiss e sua capacidade de navegar também por temas leves, sem perder a sagacidade do processo de composição e a agilidade das rimas. O grupo, aliás, ostenta outras tracks românticas de sucesso, como “Sem Graça”, “De Longe” e “Supersticiosa”.
Assista agora o lançamento de Haikaiss e Kawe “Tudo a Ver”:
O Haikaiss acaba de alcançar mais um grande feito na trajetória do grupo! A música “King Kong”, lançada pela Som Livre em 27/08, e que alcançou a posição #11 Vídeos em Alta do Youtube logo no dia de seu lançamento, conquistou o título de recorde do GUINNESS WOLD RECORDS como o rap em português mais rápido do mundo em um ranking musical.
O marco foi alcançado com um speedflow de Spinardi com 226 palavras proferidas em apenas 30 segundos – sendo 7,53 palavras por segundo e um total de 379 sílabas. “King Kong”, supera ainda a marca de Eminem em “Godzilla” (2020), que atualmente detém o recorde mundial.
Antes mesmo de “King Kong”, Spinardi já era reconhecido pelo seu excepcional desempenho na técnica de rimas rápidas. Graças a seu speedflow na track “Rap Lord” (2017) – na qual alcançou incríveis 5,78 palavras por segundo -, o rapper se tornou uma referência na cena de música urbana por sua habilidade na prática. Agora, além de superar seu próprio desempenho, o rapper se consagra ao bater também os marcos mundiais.
“Essa música foi feita com um propósito que era trazer esse recorde para o Brasil. Superar essa marca de rap mais rápido do mundo em português é não só uma realização pessoal de tudo que eu construí até agora com o Haikaiss, mas também uma contribuição para a música brasileira. O rap nacional ganha muito com uma conquista como essa”, afirma Spinardi.
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Com prévias lançadas nas redes sociais dos integrantes do Haikaiss e cercada de expectativa por parte dos fãs, a faixa “King Kong” finalmente está disponível nas plataformas de áudio pela Som Livre, batendo um icônico marco.
Com uma rima de Spinardi com 226 palavras proferidas em apenas 30 segundos – sendo 7,53 palavras por segundo e um total de 379 sílabas -, a música se posiciona como o rap brasileiro mais rápido de todos os tempos “King Kong” supera ainda a marca de Eminem em “Godzilla” (2020), até então considerado o rap mais rápido do mundo.
A nova faixa do grupo, formado por Pedro Qualy, Spinardi e Spvic, chega com o beat bem marcado e traz a personalidade registrada do Haikaiss, com destaque para o speedflow de Spinardi. Conhecido pelo seu excepcional desempenho na técnica de rimas rápidas desde seu feito na track “Rap Lord” (2017) – em alusão à “Rap God” (2013), também lançada por Eminem -, na qual alcançou incríveis 5,78 palavras por segundo, o rapper se tornou uma referência por sua habilidade na prática, e agora supera a si mesmo na nova track.
Assim como o nome do single faz referência à rivalidade musical, o videoclipe que o acompanha apresenta ares de ficção e filmes de ação ao explorar a batalha épica King Kong vs. Godzilla no universo gamer.
Na produção audiovisual, dirigida por Thiago Selau, o avatar de King Kong é o próprio Spinardi, que sai para sua batalha de rap pela cidade, enquanto usa de rimas cheias de metalinguagem sobre o próprio desafio de alcançar um recorde com o seu já famoso speedflow. A letra também cita outros obstáculos vencidos pelo Haikaiss até alcançar sua posição atual na cena rap nacional, na qual se estabeleceu entre um dos principais nomes do gênero musical urbano.
Entrando para a história do rap brasileiro, “King Kong” é o terceiro single inédito do Haikaiss em 2021 pela Som Livre, que chega após os lançamentos de “Big Boss”, em parceria com Kayblack, e “No Toque da Meca”, faixa que contou com a participação do também rapper Kawe. Confira agora o lançamento e se liga na parte em que Spinardi bate o recorde mundial de speedflow:
Spinardi bate recorde de speed flow em lançamento do Haikaiss, “King Kong”
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Haikaiss e Kayblack se unem no lançamento “Big Boss”, mais uma faixa inédita do grupo paulistano, que também confirmou novo álbum para este ano. Além disso, o Haikaiss prepara o lançamento da preciosa “King Kong”, faixa que Spinardi tentará bater o seu próprio recorde de speedflow e ao mesmo tempo, superar a velocidade e número de palavras de Eminem, em Godzilla.
“Tem gente que fala que o rap é porta de entrada pro crime / o que seria da minha vida? / não é porta de entrada, não / é a porta de saída”. É com esses versos, na primeira estrofe da faixa “Big Boss“, que Pedro Qualy deixa claro a mensagem da track.
O lançamento do Haikaiss – grupo que conta com Qualy, Spinardi, Spvic e DJ Cidy – sobre tudo faz uma crítica contundente à associação que se costuma fazer do rap com o mundo do crime. E para trazer ainda mais força ao discurso, a track conta com a participação especial de KayBlack.
Com lírica pesada, flow avançado e um beat bem definido, a nova faixa é um boomtrap bastante característico do estilo do Haikaiss, bem como os lançamentos antigos do grupo, agregado a uma sonoridade do funk na participação de KayBlack, tanto nos beats quanto na interpretação vocal do artista convidado.
Kayblack – Foto: Reprodução
A faixa “Big Boss” marca o terceiro lançamento do Haikaiss em 2021 e conta com linhas poderosas de Kayblack
O refrão é bastante marcado e sonoro, com jogo de palavras e muita autenticidade, como:
“Big Boss tipo tique / Vende RATATATÁ / Big Boss life sick / Big Boss tipo tique / Vende RATATATÁ / Big Boss life sick”.
A produção audiovisual, por sua vez, teve a rua como cenário em uma atmosfera street style, que como resultado trazem os rappers rimando entre elementos característicos do universo do gênero musical, como muscle cars, motos e latas de lixo em chamas.
Falando no feat, o jovem KayBlack surpreende pela desenvoltura, com atitude e rimas ágeis. Apesar de ter apenas 20 anos, o artista – que começou a compor aos doze – estourou como cantor em 2020, ao lançar o hit “Jacaré Que Dorme” e claro, caminhar ao lado de seu irmão MC Caverinha. Assim atualmente Kayblack é conhecido por misturar de forma irreverente o funk e trap, conquistando o público de ambos os gêneros.
“Big Boss” é o terceiro lançamento do Haikaiss em 2021 pela Som Livre, sucedendo o clipe da faixa ” Salva Vidas ” e o single ” No Toque da Meca “, faixa que contou com a participação do rapper Kawe.
Rap ou Funk, seja como for, assista abaixo ao lançamento Big Boss:
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Potência do rap nacional, Haikaiss segue com sua rima afiada em uma sequência de lançamentos em 2021. Sem medo de colocar o dedo na ferida, o quarteto paulistano faz de “Tóxico” mais uma amostra da sua lírica atual em uma letra provocadora que aborda o contrabando de cigarros. A faixa estreia com um clipe que escancara esse submundo e suas vítimas
O vídeo vai dos encontros escusos à comercialização de cigarros contrabandeados em plena luz do dia e mostra como essa atividade prejudica a sociedade, os consumidores e ajuda a financiar o crime. Acompanhando um vendedor que tenta sobreviver a mais um dia, o clipe culmina numa intensa batida policial.
A faixa foi produzida e escrita por Spvic. Este é o terceiro lançamento de Haikaiss em 2021, somando aos sucessos “Salva Vidas” e “No Toque da Meca”, com clipes que caminham para 1 milhão de visualizações no YouTube cada. As faixas vêm para somar a uma já extensa discografia:
“Incognito Orchestra” (2010), “Perfil” (2011), “Cortesia da Casa, Vol 2” (2012), “Fotografia de um Instante, Vol 1 & 2” (2014) e “Teto Baixo” (2017), todos pela gravadora do grupo, Esseponto Records, e o mais recente, “Aquário” (2020), lançado em parceria com a Som Livre.
Haikaiss segue preparando outras novidades para este ano e surpreendendo com a sua mescla de uma poética sensível e batidas hipnotizantes. Esse ano provavelmente tem álbum novo do grupo!
Assista abaixo em primeiro mão, ao lançamento Tóxico do grupo Haikaiss:
O que o Haikaiss e o Kawe têm em comum? Hoje sexta-feira (12), saiu a resposta para essa pergunta, que é a produção de “No Toque da Meca”. Apostando em um trapfunk de sonoridade leve e dançante, o novo single do grupo, chega com um clipe animado e repleto de coreografias, coroando a parceria inédita com o paulista Kawe.
Assim como o clipe, a faixa saiu pela Som Livre e já está disponível em todas as plataformas. Você precisa ouvir essa música hoje!
“Tudo começou quando nosso empresário recebeu um contato da produtora do Kawe interessado em fazer uma participação com a gente. Eu já conhecia o trabalho dele e sabia do potencial que ele iria se tornar, então respondemos que em troca a gente também gostaria que ele participasse de um som nosso e eles toparam na hora”, conta Pedro Qualy, integrante do Haikaiss, sobre a parceria.
Kawe e Haikaiss – Foto Gabriel Brasil
“Começamos a trabalhar do zero, a gente não tinha nada no som. Fomos então escutando as batidas e na hora rolou uma com uma pegada meio jazz, com saxofone e tal. Na hora eu fiquei apaixonado e falei ‘tem que ser essa’! Não deu cinco minutos e o Kawe já estava com o refrão da música pronto. Começamos a escrever a letra e em menos de uma hora ela também já estava finalizada”, completa, ressaltando a fluidez do trabalho em conjunto.
Com direção de Mateus Rigola, o vídeo mescla cenas externas e em estúdio. A abertura traz Qualy como um frentista de posto de gasolina ao lado de outros atores e dançarinos. Fazendo um contraponto, Spinardi chega ao local com o convidado Kawe em uma lancha puxada por uma picape de luxo, completando o cenário do áudio visual.
Além de compor o clima de ostentação cantado na música, os fãs mais atentos podem pegar a referência: a embarcação presente no clipe de “No Toque da Meca” remete à usada por Kawe no vídeo de “MDS”, cuja música virou hit e atingiu recentemente o 1º lugar no top 50 do Spotify, ultrapassando sucessos de nomes como Barões da Pisadinha, Anitta, Pabllo Vittar e Luísa Sonza e fazendo com que o artista, se tornasse o rapper mais ouvido do país, segundo o número de ouvintes mensais da plataforma.
Sobre a colaboração com Haikaiss no lançamento da faixa, Kawe diz: “É uma grande satisfação lançar com um grupo que sou fã desde moleque. Espero que a galera curta tanto quanto vem curtindo as outras músicas”.
Apesar de estar presente em toda a produção audiovisual, é nos takes em estúdio que o ponto alto das danças acontece. Assinada por Waah, que também é influenciador no TikTok, a coreografia mostra os artistas ao lado de uma trupe de bailarinos que se movem em perfeita sincronia, sem perder a espontaneidade e o despojamento que a música transmite.
A rede social de vídeos curtos, aliás, será palco também para um challenge de dança com o áudio da faixa encabeçado pelos artistas.
“A música tem uma mensagem que fala de estar sempre se superando, em constante evolução. E que, independente de estarmos em uma crescente, não podemos esquecer das raízes e de onde viemos. É como diz a frase ‘pra quem trampava no brechó o mesmo apetite nunca que mudou / a única coisa que mudou é que eu tenho um Air Force de cada cor’”, finaliza Pedro Qualy sobre o novo trabalho.
Enfim, confira agora o lançamento de “No Toque da Meca“, parceria entre Haikaiss e Kawe:
