D$ Luqi: improviso, composição e palco
Aos 28 anos, Luqi já possui muita estrada por conta da paixão pela música, seus sucessos descrevem o que o artista vive e quer compartilhar
Nascido e criado em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, Luqi, 28, conquistou a internet com o seu estilo ácido e agressivo, em estética e conteúdo, com sucessos como Chamyto Freestyle 1 e 2, faixas que acumulam mais de 30 milhões de reproduções e foram usadas em mais de 50 mil vídeos no TikTok.
A vida na música parece já nascer colada com algumas formas de expressar, dentro dessa nova geração que consegue gravar um som em casa, usando recursos tecnológicos diversos e disponíveis, o primeiro passo para entrar de vez na arte pode parecer mais simples, mas necessita de muita coragem para desbravar os palcos.
“Começou em 2017, mas meu primeiro show foi em 2018, no Espírito Santo. E, desde então, cai de cabeça na música de forma mais séria, eu vivo para lá e para cá, acaba que o berço do rap é São Paulo, o pessoal aqui respira rap”, conta Luqi.
A VIDA E ARTE DO RAP: LUQI
“Sou do tipo de artista que gosta de se inspirar com o que acontece na vida particular, a experiência que você passa deixa tudo mais verídico e fácil de cantar, acaba sendo fluído. Você sabe exatamente o que quer e precisa falar, a coisa anda sozinha”, D$ Luqi
O artista está celebrando o primeiro mês de seu EP “Como alugar um triplex na cabeça dela” com o lançamento do videoclipe da faixa 3 “É Uma Pena”, o clipe, lançado em março, apresenta imagens exclusivas do evento DISRUPSOM APRESENTA, que ocorreu em 16 de março na renomada Casa Rockambole, em São Paulo. “É Uma Pena” é uma faixa que captura a essência de D$ Luqi e o videoclipe retrata não apenas a energia contagiante da performance ao vivo, mas também mergulha nos bastidores, oferecendo aos fãs uma visão íntima do processo criativo por trás do show.
Desde o seu lançamento, o EP tem sido um sucesso, alcançando mais de 1M de streams nas plataformas. D$ Luqi mostra mais uma vez a sua autenticidade através de uma estética underground.
A cena musical do trap e do rap parece avançar cada vez mais, apresentando nomes diversos, além de estilos musicais que se misturam e originam sons que podem ficar deslocados dentro das caixinhas de gêneros mais conhecidos. Para Luqi, o rap ainda tem muito espaço para conquistar, mas precisa ser olhado com mais respeito: “Vejo o rap como uma parada bem plural e que faz de tudo para mesclar culturas, além de trazer novidades. Confesso que acho inadmissível esse movimento contra ou de preconceito, às vezes, isso vem de gente que nem conhece ou consome o gênero musical, tem tanta coisa boa para ficarem nesse lugar de primazia em achar que não é culto, mas é de momento, acredito que isso vai evoluir e a cena vai só aumentar”, comenta o artista.
LUQI: A VOLTA DE DEATH $QUAD
Depois de dois anos está confirmado o retorno da Death $quad ao cenário musical. Composto por D$ Luqi, Massaru e MAIK, o coletivo marcou seu nome com hits memoráveis, como “3POR10”, que conquistou mais de 4 milhões de streams desde seu lançamento em 2020.
Nascido depois de uma conversa casual nos bastidores de um show em 2019, o grupo estava determinado a desafiar as categorizações do underground e do mainstream do trap. Desde então, a Death $quad alcançou uma visibilidade surpreendente e criou uma base de fãs fiéis. Porém, a união estava em pausa desde 2021, já que os membros se ficaram em algumas obras individuais.
Agora, a Death $quad está preparada para reconquistar o cenário musical com um background diferenciado mostrando a evolução artística que cada membro traz consigo, com o recente lançamento do primeiro single “OK, VOLTA” produzido por Vidari e com participação do Ark king, jovem talento do underground.
